Cristiane Marcos Teixeira
Brasil | São Paulo | São Paulo
Cris Marcos (1969) nasceu em São Paulo, SP, onde vive e trabalha. Desenvolve uma pesquisa em cerâmica utilizando técnicas não tradicionais de modelagem manual da argila e aplicação de corantes minerais. Além das obras tridimensionais, obras bidimensionais são desenvolvidas a partir de duas pesquisas:
. uma pesquisa fotográfica de suas esculturas, onde evidência em imagens as formas, as texturas, cores e sombras
. uma pesquisa que explora a interação entre esculturas e placas de argila com corantes e umidade para criar obras bidimensionais por meio da pressão sobre papel
Sua poética e pesquisa vem sendo desenvolvida desde 2020 participando de workshops e aulas com Máyy Koffler, Sergio Fingermann e Alberto Bustos, entre outros. Suas obras já participaram de exposições e premiações nacionais e internacionais, como Bienal Black Brazil 2024 na Cidade das Artes, Rio de Janeiro, RJ; Exposição Internacional “Imperfeita 1.3”, 284Gallery, Lisboa, Portugal; e Prêmio Destaque na Exposição de Artes 48ª. Semana de Portinari, Museu Casa de Portinari, Brodowski, SP.
Qual a importância da arte em sua vida?
A arte ocupa um lugar central na minha vida, sendo um meio indispensável para expressar e desenvolver minha criatividade, questionamentos e perspectivas pessoais sobre o mundo. Ela me oferece uma forma de comunicação que vai além das palavras. Além disso, a arte tem o poder transformador de provocar reflexões, despertar sentimentos, suscitar questionamentos e criar conexões significativas.
Como você acha que a Arte pode contribuir no fortalecimento da Cultura de Paz?
A arte contribui para a cultura de paz ao comunicar ideias universais, abordando conflitos de maneira inovadora e promovendo compreensão e diálogo. Ela transcende barreiras culturais, unindo pessoas de diferentes origens e facilitando a cooperação. Além disso, a arte estimula a reflexão, desafiando normas e incentivando soluções pacíficas, ajudando a construir um mundo mais justo.
Quais são os problemas ambientais que mais te preocupam?
Preocupo-me principalmente com a mudança climática, a perda de biodiversidade e a poluição. Esses problemas ameaçam a saúde dos ecossistemas e a vida.
Para combater esses desafios, é vital adotar práticas sustentáveis, proteger os ecossistemas e reduzir as emissões de gases. A ação coletiva é essencial para garantir um futuro sustentável.
Na sua região, qual problema ambiental tem maior impacto em sua vida?
Urbanização descontrolada, desmatamento, uso de agrotóxicos, poluição.
Na sua opinião, como a Arte pode aumentar a consciência das pessoas em relação aos problemas sociais,políticos, ambientais e humanitários?
A arte desempenha um papel vital na conscientização sobre questões sociais, políticas, ambientais e humanitárias. Com sua habilidade de transmitir mensagens impactantes, a arte consegue tocar o público de maneira emocional, despertando empatia e reflexão. Isso ajuda as pessoas a se conectarem mais profundamente com esses temas.
Ao desafiar ideias estabelecidas e apresentar novas perspectivas, a arte promove o diálogo e estimula a ação. Projetos artísticos e intervenções públicas têm o potencial de unir comunidades, gerar mudanças e fortalecer a solidariedade. A arte não só cria conexões importantes, mas também inspira ações que podem levar a um futuro mais justo e sustentável, lembrando-nos do impacto que temos no mundo e nossa capacidade de fazer a diferença.
Sombras do futuro
Fotografia de um detalhe da escultura autoral “Sombras do futuro”, 2023.
Esta fotografia faz parte de uma série de obras bidimensionais desenvolvida sobre a temática ambiental: fotografo detalhes de minhas esculturas cerâmicas que apresentam formas orgânicas e descontruídas e cores que aludem à destruição do ambiente, à aridez e à ausência da vida e a vazios ambientais e existenciais.
Fragmentos do fim
Fotografia de um detalhe da escultura autoral “Fragmentos do fim”, 2023.
Esta fotografia faz parte de uma série de obras bidimensionais desenvolvida sobre a temática ambiental: fotografo detalhes de minhas esculturas cerâmicas que apresentam formas orgânicas e descontruídas e cores que aludem à destruição do ambiente, à aridez e à ausência da vida e a vazios ambientais e existenciais.
Ruptura do amanhã
Fotografia de um detalhe da escultura autoral “Ruptura do amanhã”, 2023.
Esta fotografia faz parte de uma série de obras bidimensionais desenvolvida sobre a temática ambiental: fotografo detalhes de minhas esculturas cerâmicas que apresentam formas orgânicas e descontruídas e cores que aludem à destruição do ambiente, à aridez e à ausência da vida e a vazios ambientais e existenciais.
Ecos do colapso
Fotografia de um detalhe da escultura autoral “Ecos do colapso”, 2023.
Esta fotografia faz parte de uma série de obras bidimensionais desenvolvida sobre a temática ambiental: fotografo detalhes de minhas esculturas cerâmicas que apresentam formas orgânicas e descontruídas e cores que aludem à destruição do ambiente, à aridez e à ausência da vida e a vazios ambientais e existenciais.