Laura Martínez

Brasil - SP - São Paulo

Laura Martínez

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Doloridos como fagulhas

Doloridos como fagulhas

Bio

Sou Laura Martínez, mexicana naturalizada brasileira, moro em São Paulo desde 2010, estude moda, eletricidade, arquitetura. Teve o primeiro contato com a arte em Porto Alegre, Brasil em 1986 onde expôs pela primeira vez numa exposição com uma pintura. Em Casa Lamm no México participou em cursos, obtendo vários prêmios, no Museu de Arte Moderno, a Universidade Ibero-americana, na Universidade Nacional Autônoma de México, em Acatlán e com o pintor mexicano Luis Nishizawa, participando em várias exposições coletivas. No México realizou sua primeira exposição. Voltou para o Brasil em 2010 onde tem participado nos grupos do escultor Israel Kislansky, com o pintor Paulo Pasta e com a ceramista Hideko Homma, participa actalmente em reuniones com o curador Oscar D’Ambrosio, Marcelo Salles, além de participar em diferentes cursos de diferentes técnicas de pintura, cerâmica e solda com metal. Se dedica à cerâmica artística, a escultura e à pintura. Suas obras têm sido expostas no Brasil, França, Itália, México, Canadá e Portugal. Tem obtido diferentes premios alo largo de seu trayectoria. 2024 ganho o 1° lugar na exposição do 54ª Exposiçõa de Arte Koguey Bunkyo e foi selecionada para o 5ª Jornada de Artistas na Cidade do México, en 2025 participo en el 4° Salão de Cerãmistas do Brasil e obtubo el 1er lugar.Têm participado en sinimero de exposiçoes en diferentes lugares dentro e fora do Brasil e tem recibido varios premios.

Qual a importância da arte em sua vida?

A arte é essencial na minha vida — é onde me encontro, me reconheço e me reinvento. É linguagem, abrigo e resistência. Através da arte, transformo dor em matéria, silêncio em imagem, e memória em presença. O mais importante é que, com ela, posso dizer o que as palavras não alcançam.

Como você acha que a Arte pode contribuir no fortalecimento da Cultura de Paz?

O arte contribui para a cultura de paz ao abrir espaços de escuta, empatia e diálogo. Ela nos conecta com o outro por meio da sensibilidade, revela injustiças sem violência e transforma dor em compreensão. Ao expressar o que é humano, a arte semeia pontes onde antes havia muros

Entre as questões políticas, sociais, humanitárias e ambientais, qual delas mais te preocupa no momento?

A crise ambiental é hoje a mais preocupante, pois ameaça diretamente a vida no planeta e intensifica os problemas políticos e humanitários. Sem cuidar da Terra, não haverá futuro possível para nenhum de nós.

Na sua opinião, como a Arte pode contribuir na elevação da consciência das pessoas em relação às questões mencionadas acima?

A arte pode despertar consciência ao tocar as pessoas de forma sensível e profunda. Ela revela o invisível, provoca reflexão e conecta emoções a realidades urgentes, como a crise ambiental, a migração e a desigualdade. Sem impor, a arte convida a sentir — e, sentindo, transforma.