Selir Straliotto

Brasil - Rio Grande Do Sul - Porto Alegre

Selir Straliotto

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Na Explosão do Brotar

Na Explosão do Brotar

No Renascer da Cor VI, Série Reflorescer

No Renascer da Cor VI, Série Reflorescer

Um derramar em vermelho

Um derramar em vermelho

Bio

Selir Straliotto, (Tenente Portela/RS, 1954), mora e trabalha em Porto Alegre. Graduada em Farmácia e Bioquimica, pela UFRGS (1981). Mestre em Microbiologia Clinica pela FFCMPA/RS (1996). Frequentou o Atelier Livre do Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre e outros ateliers, com práticas multidisciplinares (pintura, desenho, fotografia, vídeo, história da arte), além de grupos de estudos em arte contemporânea, laboratórios de criação e práticas artísticas orientadas. Sua pesquisa está voltada para aspectos relacionais da vida e ao cotidiano. EXPOSIÇÔES INDIVIDUAIS: Entrelinhas, 3º Prêmio IEAVI/Espaço Mauricio Rosenblatt/CCMQ, PoA/RS, 2014; Senhas, no Centro Municipal de Cultura/SMC, PoA/RS, 2007. EXPOSIÇOES COLETIVAS E SALÕES: Participou de inúmeras exposições, entre elas, Paisagens do feminino, Exposição paralela à Bienal do Mercosul, no Atelier da Susan Mendes, PoA/RS, 2025; ReivindicAção: escrituras e utopias do feminino, Centro Cultural do Rio de Janeiro/RJ, 2025; Exercícios da Imaginação: Memória e Invenção, Associação Chico Lisboa, PoA/RS, 2024; Babel, Caos Adentro, Espaço Cultural do Correio, PoA/RS, 2023; O Plano e o Espaço: Ressonâncias cromáticas, Centro Municipal de Cultura, Gramado/RS, 2023; Fora da Cor, IEAVI/MACRS, 2021; AS CANIBAIS artistas e o exercício das imagens, Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, PoA/RS, 2019; Linha afora, 4ºandar da Usina do Gasômetro, SMC, PoA/RS, 2012; 20º Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal, PoA/RS, 2014. PRÊMIAÇOES: Ontem...olhamos o mar, vídeo premiado exposição Água: essência da vida, Centro Cultural do Ministério Público, PoA/RS, 2018; 8º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, Projeto (coletivo) Jardim do Rei: uma visão
poética da história natural de Buffon, POA/RS, 2014.
OBRAS EM ACERVO: MAC/RS, PoA/RS, 2018 (doação).

Qual a importância da arte em sua vida?

A arte sempre ocupou um lugar muito especial em minha vida - um espaço essencial, de acolhimento e alívio. Um suporte! Um respiro! Aquele aspecto necessário de conexão, sutil e até não percebido, porém vivido, que me permitiu um andar mais pleno e entregue para a ciência, a qual me convocou desde muito cedo, a querer conhecer tudo que havia no interior do corpo humano.
Hoje, depois de ter andado pela arte, em paralelo com a ciência, me percebo mais presente para as singularidades, no tempo e espaço, que emergem do ato criativo e da necessidade do registro destas experimentações. Possibilidades de novos Encontros!

Como você acha que a Arte pode contribuir no fortalecimento da Cultura de Paz?

Tenho plena consciência que a Arte pode contribuir no fortalecimento da cultura de Paz, pois além de ser uma forma de profunda conexão consigo mesmo, para o artista, também carrega em si a possibilidade de conexão com e para o Outro. É o que pode ocorrer nos trabalhos interativos, quando o público, convidado ou não, se sente estimulado a participar, revelando pelo mergulho em seu universo próprio, aspectos de si mesmo e do entorno onde habita. Isto, conscientizado, pode se tornar num fator de viabilização da Paz.

Entre as questões políticas, sociais, humanitárias e ambientais, qual delas mais te preocupa no momento?

Embora estejamos vivendo um período onde todas estas questões são de grande importância, pois possuem interferências entre si, as questões humanitárias e ambientais são as que mais me preocupam, no momento. Elas definem a continuidade das espécies e do planeta.

Na sua opinião, como a Arte pode contribuir na elevação da consciência das pessoas em relação às questões mencionadas acima?

São inúmeras as maneiras que a arte pode contribuir para a elevação da consciência, quer seja na própria divulgação de uma exposição de arte, através de conversas com o artista; no desenvolvimento de projetos colaborativos, onde o publico é convidado á participar; na residências artísticas; na presenças de artistas em ambientes escolares, promovendo conversas (de escuta e trabalhos colaborativos ou não). Enfim, em estado de presença.